Quando nada do que parece é, mas há coisas que parecem e são e anda ali tudo embrulhado e misterioso até que se começam a desvendar mais e mais pormenores. É muito duro ler esta trilogia, acredito que para a maioria das pessoas, mas em especial para quem tenha filhos. Porque isto era uma história, supostamente de ficção, mas uma pessoa não pode deixar de pensar na quantidade de pessoas doentes e pervertidas que andam por aí e que se divertem a fazer mal a crianças. 

Isto mete pedofilia, maus tratos a menores e muitas outras coisas que não vos posso dizer senão são spoilers. Mas é muito bom. Ou melhor, é tão mau que se torna bom. Porque se torna intrigante. Mas é pesado de ler. Ainda não percebi se o cansaço excessivo dos últimos dias e o sono perturbado foi do livro, se era de outra coisa. É que, no processo, demorei tempo a lê-lo, porque me sentia mentalmente exausta ao fim de umas páginas.

Ainda não descobri se gostei do final. Acho que teria preferido ali o encontro e o confronto entre algumas personagens, mas isto não é para ser como eu gostaria, verdade? E por isso é mais excitante, porque é mais inesperado.

Recomendo a leitura, sem dúvida. E acho que fiquei com vontade de um dia ler a famosa trilogia Millennium, do Stieg Larsson, que talvez seja dentro do género, mas com muitos, muitos livros mais fofinhos pelo meio, que uma pessoa tem o coração sensível.

Não sei o que vou ler a seguir, mas creio que vou precisar de estar dois ou três dias sem ler...