Leituras terminadas e um Feliz Dia Mundial do Livro para todos!!
Ontem ao final da tarde apercebi-me de que estava a umas 90 páginas do fim. Não queria arrastar a leitura por mais tempo. Mas era noite de mais 2 episódios novos de Chicago Fire, de que gosto tanto. Será que ia ter tempo e cabeça para isso tudo?
Fui! Yay me! Consegui ler um bocadinho antes do primeiro episódio, li umas páginas nos intervalos (que por acaso ainda são uns 3 pelo menos, o que é um bocado parvo, mas enfim) e, terminados os episódios, faltava-me mesmo só um bocadinho para acabar.
Neste livro a autora, Trisha Ashley, continua o desenrolar de uma história em Sticklepond, introduzindo novas personagens, mas continuando a referir personagens do livro Desejos de Chocolate, como Raffy e Chloe ou Felix e Poppy, entre outros. Sem grandes intervenções na história, mas dá para acompanhar um pouco o desenvolvimento das suas situações, bebés que nasceram, bebés a nascer e isso.
Apesar de serem 2 livros escritos pela mesma pessoa, consegui ler este muito melhor e mais rápido, o que não deixa de ser curioso. É uma leitura leve, com toques divertidos, romântica e, portanto, boa para dias de ronha em que só nos apetece enroscar no sofá com um livro.
Gostei mais deste livro do que do anterior. Gostei da Tansy mais do que da Chloe e gostei que a história romântica central tivesse sido bem mais desenvolvida do que a do Raffy e da Chloe. Porque achei a história deles muito, acontecem imensas coisas à volta e de repente, bum, olharam um para o outro e coiso. Aqui a Tansy e o Ivo mostram-se mais, o romance é um crescendo e ficamos muito mais envolvidos. No fundo é um livro delicioso e cheio de ternura, com refere a Sophie Kinsella na capa (que também comenta o livro Desejos de Chocolate - na volta são amigas, a Trisha e a Sophie). Adoro a capa, mas mais ali a parte da casinha romântica. Acho que o sapatinho escolhido podia ter sido uma coisa muito mais elaborada, aquele é meio simples. E, mais uma vez, a moça da capa não parece ter muito a ver com a personagem principal.
Agora as partes mais negativas e que me fizeram dar umas quantas belinhas na minha própria testa. Creio que a pessoa que traduziu este livro estava um bocado à pressa ou um bocado a dormir e a pessoa que deveria fazer revisão de textos (que acho que existe) faltou no dia que era suposto tê-la feito e, portanto, isto foi um bocado cagada que foi impressa.
Vejamos:
- montes de gralhas, tipo palavras com letras a mais, palavras com letras a menos, frases com falta de uma palavra ou outra. Uma pessoa chega lá, mas fica feio.
- uma frase que dizia "vai darmos amanhã". Ainda pensei que me pudesse estar a confundir, mas neste contexto achei que deveria ser "dar-mos" porque é dar a mim. E parece que estava certa, conforme se pode ler aqui. Darmos existe, mas é usado noutro contexto.
- uma frase que dizia "não cria matá-lo com amor". Matou-me a mim!! Eu não cria vem do verbo crer, que quer dizer acreditar. Nesta fase o sentido é que a pessoa não pretendia matá-lo com amor e, portanto, deveria ter escrito "queria" do verbo querer. A sério, um dicionáriozinho online tinha dado jeito, não?
- página 75 "Passei pelo Museu [...] logo a seguir estava a loja dos chocolates Desejos de Chocolate que pertencia à filha de Gregory, Chloe, que casara com o vigário...". A Chloe não era filha de Gregory, era neta. Conforme depois se refere noutras páginas do próprio livro.
- página 224 "Embora, claro, que não pudesse contar a ninguém que Ivo era Christopher Marlowe...". Mas de onde raio é que veio este Christopher? Logo na página anterior tinha acabado de escrever Nicholas Marlowe, ffs!
- página 332 "...os diários de Late". Era Kate. Coisas deste género, que já me estavam mesmo a enervar. Mais atenção para a próxima, sim?
Pronto, e agora vamos celebrar o Dia Mundial do Livro. Em sua honra gostava de iniciar uma nova leitura ainda hoje, mas vou fazer um-dó-li-tá na estante e depois logo se vê.