Nova leitura e leitura terminada
Sim, isto foi tão rápido que nem tive tempo de fazer o post da iniciação, com a sinopse...
...mas vamos por partes.
Primeiro, a sinopse:
Eleanor... é uma miúda nova na escola, vinda de outra cidade. A sua vida familiar é um caos; sendo roliça e ruiva, e com a sua forma estranha de vestir, atrai a atenção de todos em seu redor, nem sempre pelos melhores motivos.
Park... é um rapaz meio coreano. Não é propriamente popular, mas vestido de negro e sempre isolado nos seus fones e livros, conseguiu tornar-se invisível. Tudo começa a mudar quando Park aceita que Eleanor se sente ao seu lado no autocarro da escola.
A princípio nem sequer se falam, mas pouco a pouco nasce uma genuína relação de amizade e cumplicidade que mudará as suas vidas. E contra o mundo, o amor aparece. Porque o amor é um superpoder.
***
Peguei neste livro ainda no Sábado, logo depois de ter terminado o da Khadija. Li de rajada assim logo umas 50 páginas. E depois pousei-o para fazer outras coisas. O dia de ontem foi de alguma ronha e por isso dedicado à leitura. E já não o consegui largar.
Vocês já sabem da minha crónica insónia de Domingo à noite. Ontem foi mais uma. E não sei se aproveitei a insónia para ler se foi o livro que me provocou a insónia, porque eu não o conseguia parar de ler. Estive a ver o Got Talent Portugal com a Madalena, mas estava sempre a pensar quando é que aquilo ia acabar, para eu voltar ao livro. Quando olhei para as horas depois de o terminar eram 6h20 da matina. E adormeci com lágrimas nos olhos.
E é isto, uma pessoa de quase 40 anos, credo (coff coff) a ficar acordada com uma história de amor entre 2 adolescentes? Sim, foi isso!
Oh pá, que livro fofo e maravilhoso!!!
Adorei, adorei. E parece que nem consigo fazer uma opinião minimamente decente sobre ele, que vergonha!
Eu não li o livro A Culpa é das Estrelas, mas vi o filme. E amei aquela história e sofri muito com aqueles dois, e chorei, chorei muito no final. Mas havia toda aquela questão da doença e das mortes iminentes.
Com este livro senti-me um bocado igual. Acompanhei-os avidamente, desde que trocaram as primeiras palavras, até ao desabrochar daquele amor tão bonito, para depois chorar baba e ranho no fim. Sim, tive uma visão algo desfocada nas últimas páginas, porque estava sempre a tirar as lágrimas do caminho.
Não era justo aqueles dois não ficarem juntos! Oh pá! Aquele padrasto dela, que nojo de pessoa. E também me enervou muito a mãe dela, a fazer os filhos passarem por todo aquele ambiente e provações (não terem roupa que vestir e muitas vezes o que comer de jeito) para estar com um homem que a tratava mal? Enfim...
Custou-me muito as páginas finais. Mas depois, aquela última página que por um lado me deixou a morrer de curiosidade, tipo, "mas querem fazer o favor de me dizer?" e irritada por acabar assim, só que ao mesmo tempo me deu um sopro de esperança, um novo alento. Chorei na mesma, mas fiquei com uma luz de esperança no coração. Será que ainda era possível?
Mas continuar seria todo um novo livro, verdade? Se calhar não me importava nada que este livro tivesse continuação. Porque nos apaixonamos por aquela história e depois queremos saber mais e mais, queremos continuar a acompanhar aqueles dois.
E pronto, é isto! Adorei este livro porque sou uma parvalhona romântica! E não há nada a fazer!
E porque o livro está escrito de uma forma que me fez o coração bater descompassado na maioria dos momentos. Tão envolvente, tão romântico, tão bonito! Como adoro que seja um livro sobre amor.
PS - Hoje de manhã quando finalmente consegui acordar (feliz primeiro dia de férias, em que não foi preciso levar putos à escola de manhã cedo) disse à Madalena que ela tinha de ler aquele livro. Não agora, talvez daqui a um ano ou dois...mas acho que é uma excelente referência para um young-adult.