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Curly aos Bocadinhos

Curly aos Bocadinhos

Podia dar-me para pior...

Estou sozinha em casa e tenho a televisão no Canal Panda. Ah, e tal, perdeu a cabeça! Seja! 

Ontem estive grande parte da tarde com os putos no sofá a devorar os episódios da Heidi, que começou na segunda-feira, Dia da Criança. O Marcos, como de costume, ao início não queria ver, queria ver pela centésima vez o filme dos brinquedos (Toy Story) ou do comboio (Polar Express) mas lá o convenci. 

A minha mãe ontem ligou-me e disse-me que andava a papar os episódios, com o mesmo entusiamo com que os seguia quando deram há uns anos atrás. Aliás, disse-me que a Heidi começou a dar pouco antes de eu ter nascido. E que, no dia em que nasci, aguentou as dores de parto em casa mais um bocado para acabar de ver o episódio. E que, quando chegou à maternidade, as enfermeiras lhe disseram "ainda bem que veio depois de acabar o episódio da Heidi". Enfim, fiquei traumatizada porque, quer dizer, podia ter nascido nas escadas do prédio ou a caminho do hospital. Mas, pronto, tive de ir cuscar o que era porque, sei que vi quando era pequena, mas tinhas vagas lembranças da imagem da boneca e das montanhas e do cão. Até me confundi e achei que o amigo da Heidi era o Marco. Já ando toda queimadinha. 

Resumindo e baralhando, papámos ontem os episódios que já tinham dado esta semana todos seguidos e hoje estive a ver o episódio diário. Que, se quiserem saber, dá às 7h30 (isso lá são horas) e repete às 20h. 

Nesta versão, gosto pouco da voz que dá vida ao Pedro que é francamente esquisita e muito pouco emotiva, parece robotizada. Gosto da voz da Heidi. 

Podia dar-me para pior, mas acho que vou seguindo isto tipo novela. É assim um voltar à infância em bom! Melhor que isso só voltarem a haver na rua os senhores dos carrinhos dos gelados que apitavam e eu achava que apitavam o meu nome a chamar por mim.

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